Olá amigo! Neste post falaremos a respeito de Marquês de Sade, um polêmico artista cuja obra deixaria até 500 tons de cinza no chinelo!
Sexo e Literatura!
A leitura é algo que não deve ficar restrita a intelectuais, nerds e afins, muito pelo contrário. Para se ter uma ideia, um dos livros mais antigos do mundo, o Kama Sutra, versava exatamente sobre o assunto que é preferência mundial: sexo. De lá pra cá, muita coisa foi produzida. Grandes nomes da literatura mundial fizeram sua fama escrevendo sobre o assunto: Bataille, Bukowski, Fitzgerald, Miller, entre tantos outros. Longe do que comumente se acredita, sexo e literatura andam de mãos dadas muito antes da Bruna Surfistinha aparecer.
O maior exemplo disso pode ser encontrado em um autor francês do século XVIII: Marquês de Sade. Você pode nunca ter ouvido falar dele, mas com certeza, já esbarrou com uma expressão que surgiu devido à sua obra: Sadismo. O sadismo nada mais é do que sentir prazer – ou o aumento deste – através do sofrimento alheio. Também pode parecer uma perversão, ou algo assim, mas não podemos negar que todos nós temos um lado sádico. Aquele tapa, as mordidas, os acessórios, aquela bombada mais forte e tantas outras coisas…
Pois é, saiba que sua mordidinha ou seu tapinha poderiam ser considerados graves pecados ou casos de calamidade pública se esse homem não tivesse escrito sua obras. As principais são: Filosofia na Alcova, Os 120 Dias de Sodoma, Justine e mais tantas outras. Em cada livro nos deparamos com descrições, algumas muito detalhadas, de diversos costumes sexuais de sua época. Práticas que eram duramente reprimidas, seja pela igreja ou pela medicina. Sade chegou a ser preso e internado num hospício, onde veio a falecer em 1814.
E qual a importância do Marquês de Sade?
Sua obra foi importante, pois de modo aberto e sério, tocou num assunto que não se ousava falar. Expondo que todos, sem exceção, gostam de uma sacanagenzinha de vez em quando. E que sexo e prazer são inerentes ao ser humano pois, quando reprimidos, podem levar a depravações muito graves. Como o desejo de matar alguém, por exemplo.
A solução? Sexo, caro leitor, muito sexo! Sem pudores, sem limites, o sexo liberto das amarras morais e que vise única e exclusivamente o prazer. Interessante, não? Qualquer livro do Marquês pode muito bem alimentar sua imaginação, descrever algumas posições e perversões que você possivelmente tentará reproduzir em quatro paredes.
Portanto, corra a uma livraria – ou mesmo banca, há edições de bolso de sua obra – e compre um bom livro do Marquês de Sade. Depois, assista alguns filmes ou peças de teatro inspirados em sua obra. Lembre-se que, se hoje temos o direito de sentir prazer da maneira que for, indo muito além do tradicional papai e mamãe, muito se deve a esse homem.
Postado por: Pedro
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